UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
DISCIPLINA DE OTORRINOLARINGOLOGIA
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DISCIPLINA DE OTORRINOLARINGOLOGIA
Identificação da Disciplina: Otorrinolaringologia
Código:
Semestre: 8o
Carga Horária: 60h
Número de Créditos:
PROFESSORES:
- Prof. Msc. Paulo Borges (Professor Assistente)
- Prof. Dr. Victor Eulálio S Campelo (Professor Adjunto)
- Prof. Wilton Mendes (Professor Auxiliar)
SÚMULA:
Patologias prevalentes na área de Otorrinolaringologia. Revisão anatômica do ouvido, nariz, laringe e pescoço. Prevenção do câncer de laringe e da surdez. Urgências. Acompanhamento, sob supervisão, do atendimento ambulatorial.
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1. OBJETIVOS DA DISCIPLINA:
CONHECIMENTOS:
Ao final do estágio, o aluno deverá ser capaz de:
a) identificar a normalidade das funções do ouvido, nariz e garganta
b) Identificar os transtornos mais comuns e estabelecer o seu diagnóstico nosográfico
c) Conhecer a etiologia e distribuição epidemiológica dos diferentes transtornos otorrinolaringológicos
d) Conhecer as diferentes medidas terapêuticas utilizadas, indicações, contra-indicações, riscos, etc
e) Conhecer as implicações médico-legais e problemas éticos relacionados com problemas da área otorrinolaringológica.
HABILIDADES:
Ao final do estágio, o aluno deverá ser capaz de:
Diante de um paciente portador de surdez e que informa bem:
a) obter uma boa história
b) fazer uma otoscopia
c) fazer os testes acumétricos
d) interpretar audiometria
Diante de um paciente com vertigem:
a) obter uma boa história
b) observar o nistagmo
c) testar reflexos corneanos, movimentos musculares, cerebelo e pares cranianos
Diante de um paciente com dor de ouvido e/ou otorréia:
a) fazer uma otoscopia
b) diferenciar otite externa de otite média
c) identificar secreção na orelha média
d) tratar otite média aguda
e) diagnosticar mastoidite
f) reconhecer complicações
Na paralisia facial (PF):
a) diferenciar a PF periférica da central
b) conduta inicial
Na disfagia e odinofagia:
a) examinar a cavidade oral – inspeção e palpação
b) diagnosticar e tratar uma faringite / amigdalite aguda
c) reconhecer e tratar uma faringite bacteriana aguda
d) reconhecer uma lesão neoplásica
Na rouquidão:
a) obter uma história pertinente
b) formular hipóteses diagnósticas
Nas queixas nasais
a) fazer uma rinoscopia anterior (espelho frontal, fotóforo ou otoscópio)
b) diagnosticar e tratar uma rinite
c) reconhecer e tratar uma rinossinusite aguda ou crônica
d) reconhecer uma lesão neoplásica
Diante de epistaxe:
a) Identificar fatores locais e sistêmicos relacionados ao sangramento
b) fazer um tamponamento anterior
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ATITUDES:
Ser capaz de :
a) estabelecer uma relação médica com o paciente
b) respeitar as normas éticas envolvidas no exercício da medicina (sigilo, privacidade, respeito aos direitos do paciente, etc...)
c) reconhecer as interfaces, o alcance e as limitações da especialidade
2. ORGANIZAÇÃO SEQÜENCIAL DOS CONTEÚDOS:
Aulas expositivas
Aulas práticas
Discussão de casos clínicos
Demonstrações cirúrgicas
Grupos de discussão pela internet
3. PROCEDIMENTOS DIDÁTICOS:
Teóricos:
Quintas-feiras – 14:00 às 16:00
Aula expositiva para toda a turma
Práticos:
Sextas-feiras – 07 às 11 hs
- Aula expositiva para toda a turma
- Prática: A turma será dividida em turmas que através de rodízio terão acesso a todos os setores do Serviço de Otorrinolaringologia: atendimentos ambulatoriais, procedimentos cirúrgicos e exames complementares. O aluno deverá acompanhar estas atividades em um primeiro momento e, após, será encorajado a integrar-se, sempre que possível e sob supervisão, a alguma delas.
- Ambiente de sala de aula virtual com as seguintes ferramentas (internet): A utilização dos recursos disponíveis na Internet (apesar de empregarem tecnologias simples, como as listas de discussão), é importante para o desenvolvimento de aspectos relacionados o lado cognitivo e para estimular o processo de expressão.
- Grupo de discussão: discussão de casos clínicos e assuntos relacionados à especialidade com participação dos alunos e moderação do professor. Oferecem mais alternativas para debates do que as trocas de e-mails.
- Chat: discussão online entre os alunos sob moderação do professor relacionados com os temas das especialidades e dúvidas práticas dos alunos.
4. SISTEMA DE AVALIAÇÃO:
Freqüência:
O aluno deverá estar presente em, no mínimo, 75% das atividades programadas, tanto práticas quanto teóricas. Nas atividades práticas (acompanhamento ambulatorial) o preenchimento da ficha de presença (em anexo), com a assinatura e carimbo do professor, ao final de cada aula é de responsabilidade do aluno. As fichas devem ser entregues ao professor no final do estágio. A recuperação de faltas nas aulas práticas só será permitida mediante justificativa por escrito, sujeita à avaliação do professor responsável pela aula em questão e anexada à folha de freqüência. O aluno que não atingir a meta de freqüência ou não entregar a ficha ao final do semestre será automaticamente reprovado.
Programa Teórico:
Três avaliações escritas, sendo o conteúdo acumulativo. A nota teórica será a média aritmética das três avaliações. O aluno pode tirar nota inferior a 7 em uma das provas teóricas e recuperar a nota nas provas teóricas seguintes. O aluno que, por motivo de saúde ou outra justificativa pertinente, estiver ausente em alguma avaliação será submetido a uma prova de segunda chamada.
Prova Prática:
Ao final do semestre haverá uma prova prática, abordando os temas tratados nas monitorias e sua associação com o conteúdo teórico.
Projeto Trabalho/Capítulo:
Cada grupo de alunos deverá entregar um trabalho final em modelo de capítulo de livro, sendo os temas previamente estabelecidos e sorteados entre os grupos. Demais orientações (datas, formatação) serão disponibilizadas em documento anexo.
Atividades na sala de aula virtual
Os alunos serão avaliados qualitativamente
Recuperação:
A média final para aprovação deve ser maior ou igual a 7.0. Caso o aluno obtiver nota inferior
a 7 na média final da disciplina, ele fará uma prova de recuperação abordando todo o conteúdo dado em aula, sendo necessário obter nota superior a 7 nesta avaliação para ser aprovado.
Peso da Avaliações:
Avaliação Prática ........................................................................................................ 1,0 ponto
Média das Avaliações Teóricas .................................................................................. 7,0 pontos
Trabalho de Final/Capítulo.......................................................................................... 2,0 pontos
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5. PROGRAMA DE AULAS TEÓRICAS - 2010/2
Aulas Teóricas: SALA --
Provas: SALA --
DIA
HORA AULA TEÓRICA
PROFESSOR
MONITOR
- Apresentação da Disciplina - Prof Paulo Borges, Prof Victor Campelo, Prof Wilton Mendes
- Anatomia Nariz e Seios Paranasais - Prof Victor Campelo
- Rinossinusopatias Agudas / crônicas - Prof Paulo Borges
- Rinites - Prof Victor Campelo
- Tumores nasossinusais - Prof Paulo Borges
- Anatomia e Fisiologia da Audição - Prof Victor Campelo
- Otites médias aguda e serosa - Prof Paulo Borges
- Otites médias crônicas - Prof Paulo Borges
- Provas auditivas - Disacusias - surdez - Prof Victor Campelo
- Vestibulopatias Periféricas - Prof Victor Campelo
- Anatomofisiologia da faringe e Faringotonsilites - Prof Wilton Mendes
- Apnéia Obstrutiva do Sono - Prof Paulo Borges
- Anatomia e Fisiologia da Laringe / Disfonia - Prof Wilton Mendes
- Laringites Agudas e Crônicas - Prof Wilton Mendes
- Lesões benignas da laringe - Prof Wilton Mendes
- Lesões malignas da Laringe - Prof Wilton Mendes
- Urgências em Otorrinolaringologia - Prof Victor Campelo
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9. PROGRAMA DE MONITORIAS:
Exame otorrinolaringológico:
Descrever detalhadamente o exame físico: palpação cervical, oroscopia, rinoscopia anterior e otoscopia;
Manipular corretamente o material de exame: luz frontal, espéculo nasal, otoscópio, abaixador de língua;
Descrever a otoscopia com base nos 5 parâmetros de avaliação da membrana timpânica:
integridade, translucidez, cor , posição e mobilidade.
Realizar testes acumétricos: Rinne e Weber.
Revisões anatomofisiológicas:
Revisão ilustrada da anatomia e principais aspectos fisiológicos do aparato auditivo e vestibular,
aparato nasossinusal e aparato aerodigestivo alto.
Revisões anatomopatológicas:
Revisão do processo diagnóstico das patologias mais freqüentes, com ilustração dos achados do exame físico e exames.
Bloco Cirúrgico e Centro Cirúrgico Ambulatorial (CCA):
Mediante interesse do aluno, poderão ser combinadas com os monitores visitas ao BC e CCA para acompanhamento de procedimentos otorrinolaringológicos.
A prova prática será baseada nos diagramas anatomofisiológicos e patologias presentados nas monitorias, utilizando imagens semelhantes às usadas como ilustração.
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11. BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA:
BIBLIOGRAFIA (básica – 2 títulos):
Material didático próprio da disciplina – apostilas (disponível pela internet no endereço:
BENTO, Ricardo Ferreira, MINITI, Aroldo, MARONE, Silvio Antonio Monteiro. Tratado de Otologia. São Paulo: EDITORA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, 1998. 482 p.
COSTA, Sady Selaimen da, CRUZ, Oswaldo Laércio M., OLIVEIRA, José Antonio A. de. Otorrinolaringologia: princípios e prática. Porto Alegre: ARTES MÉDICAS, 1994. 558 p.
BIBLIOGRAFIA ( complementar):
* TRATADO DE OTORRINOLARINGOLOGIA DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ORL.
* HUNGRIA, Hélio. Otorrinolaringologia. 7 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1995. 489 p.
* LARES, Chiossone Edgar; COZAR, Felipe Alvarez de. Otorrinolaringologia. 2 ed. Barcelona: EDITORIAL CIENTÍFICO MÉDICA, 883 p.
* LOPES FILHO, Otacilio, CAMPOS, Carlos Alberto H. de. Tratado de Otorrinolaringologia. São Paulo: ROCA, 1994. 2 v.
* MINITI, Aroldo, BENTO, Ricardo Ferreira, BUTUGAN, Ossamu. Otorrinolaringologia – Clínica e Cirúrgica. São Paulo: ATHENEU, 1993. 357 p.
* Atlas Colorido de ORL. Werner - Lippert
PERIÓDICOS
Revista Brasileira de Otorrinolaringologia.
Arquivos da Fundação de Otorrinolaringologia – U.S.P.
12. CONSIDERAÇÕES FINAIS:
O aluno deverá apresentar-se nas aulas práticas com seu avental.
Outros instrumentos necessários ao exame físico serão fornecidos pela disciplina.
As situações aqui não contempladas serão analisadas individualmente pelo regente da disciplina.